Faz algo que só nós, mulheres, podemos fazer

Quem pode doar óvulos?

Existem três pré-requisitos que as candidatas devem cumprir para poderem ser dadoras de óvulos na CEMEARE:
Ter entre 18
e 34 anos
Não padecer de
doenças hereditárias
ou genéticas.
Não ter doenças
sexualmente
transmissíveis

Como é feita
a doação de óvulos?

Doar óvulos é simples!
O processo ocorre em três fases.

1

Avaliação médica 
e psicológica.

2

Realização de exames complementares de diagnóstico.

3

Realização do tratamento para obtenção de ovócitos (estimulação hormonal e colheita de óvulos).

Doação de óvulos: FAQs

A doação de óvulos é um ato voluntário, de caráter benévolo, uma vez que, através dele, mulheres saudáveis podem ajudar casais heterossexuais, casais de mulheres ou mulheres sem parceiro a cumprir o seu desejo de ter filhos. 

Apesar do cariz voluntário, após a dádiva, as dadoras de ovócitos têm direito a uma compensação financeira (no valor máximo de 960,86€, calculado de acordo com o dobro do Valor do Indexante de Apoios Sociais em vigor). Este valor tem em vista a cobertura das despesas ou prejuízos eventualmente inerentes ao processo de doação

Há alguns aspetos importantes a ter em atenção antes de fazer uma doação de óvulos, como o cumprimento rigoroso da terapêutica e a coordenação do tratamento tal como foi explicado.

Quanto a relações sexuais não protegidas, elas devem ser evitadas nos dias anteriores e posteriores à doação e até que a mulher volte a menstruar, devido ao risco de gestação múltipla e torção do ovário.

Relativamente aos contracetivos hormonais, a sua toma deve ser interrompida durante o ciclo de tratamento, já que a estimulação ovárica fará com que sejam produzidos mais óvulos.

Para um maior sucesso dos tratamentos, tanto a dadora como a recetora devem levar um estilo de vida saudável, o que implica ter uma alimentação equilibrada, ingerir uma quantidade adequada de líquidos, adotar boas rotinas de sono e evitar álcool e tabaco.

Claro que sim! A doação não afeta a fertilidade da dadora, independentemente de fatores como uso de contracetivos ou tratamentos de estimulação ovárica. A verdade é que o próprio organismo feminino desperdiça naturalmente muitos óvulos por mês.

No processo de doação, o número de óvulos extraído é sempre muito reduzido em relação aos que acabariam por ser desperdiçados pelo próprio corpo feminino

A existência de complicações graves após a doação de óvulos é bastante rara (<1%). Segundo a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, há mais de 5 anos que praticamente se deixaram de registar em Portugal casos de Síndrome de Hiperestimulação dos Ovários (reação exagerada à medicação utilizada), uma das complicações que mais preocupa os especialistas. Além disso, a frequência de casos de infeção e hemorragia é menor do que 0,1%.

No entanto, o tratamento pode causar algum desconforto menor, nomeadamente:

– Sensação de cansaço e dor de cabeça;

– Ardor no local de administração das injeções;

–  Aumento do volume e desconforto abdominal;

–  Ansiedade.

Sim! A lei portuguesa prevê que uma mulher não possa doar gâmetas em mais de quatro ocasiões. Além disso, em caso de repetição da dádiva, terá de existir um intervalo de, pelo menos, três meses, entre as duas doações.

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